CHAPECOENSE VENCE O CRICIÚMA E CONQUISTA SEU 4º CATARINENSE
A Chapecoense confirmou a melhor campanha em todo o estadual e faturou o título do Campeonato Catarinense de 2011 neste domingo, ao vencer o Criciúma por 1 a 0, na Arena Condá lotada, com mais de 10 mil torcedores. O resultado foi o mesmo de 2007, quando o Verdão também derrotou o Tigre na final. Este é o quarto título catarinense da equipe do Oeste. Após perder o primeiro jogo por 1 a 0 em Criciúma, a Chapecoense precisava vencer por qualquer placar para ser campeã – jogava por dois resultados iguais pela melhor campanha na fase classificatória. E foi isso que fez. Com gol contra de Carlinhos Santos, aos 23 minutos do segundo tempo, o time do técnico Mauro Ovelha fez a festa em Chapecó. Ovelha, aliás, quebrou um tabu. Apesar de ter chegado às finais por quatro vezes, o treinador nunca havia sido campeão. Agora, a Chapecoense tem dois meses para comemorar e montar o time que disputa a Série C, a partir de 16 de julho. A estreia é contra o Caxias, na Serra Gaúcha. Já o Criciúma estreia na Série B no próximo sábado, contra o Guarani, no Heriberto Hülse.
O JOGO:
A Chapecoense começou perigosa. Aos 12 minutos, Aloísio recebeu na área, driblou Nirley e chutou para o goleiro Andrey desviar e a bola bater no travessão. Depois deste lance, Nirley sentiu uma lesão muscular e teve que ser substituído por Rogélio. A resposta do Criciúma veio aos 22 minutos. Roni cobrou falta de longe e o goleiro Rodolpho salvou o Verdão com a ponta dos dedos. No minuto seguinte, a Chapecoense teve mais uma boa chance com Neilson, que recebeu pela direita da área e chutou cruzado. O Tigre foi salvo pelo volante Carlinhos Santos, que estava bem posicionado na pequena área para interceptar. Aos 37, a Chapecoense sofreu uma baixa importante. O meia Cleverson caiu em campo e levou uma pisada no joelho. Ele saiu na maca para atendimento, voltou a campo, mas sentindo muitas dores. Aos 43 minutos, Neilson recebeu esquerda, pedalou pra cima do adversário e chutou para boa defesa do goleiro do Criciúma. Mesmo “se arrastando”, Cleverson continuou no time até o final do primeiro tempo e levou uma bronca do companheiro Marcos Alexandre na saída para o intervalo. Tu tá morto em campo!”, gritou o volante da Chapecoense para Cleverson. Apesar da bronca, Cleverson voltou para o segundo tempo. Quem saiu na Chapecoense foi Everton Garroni, substituído por Everton Cezar. O Criciúma voltou sem mudanças e quase abriu o placar aos quatro minutos. Diogo Oliveira fez jogada individual pelo meio e chutou de esquerda, para ótima defesa de Rodolpho. A cada minuto que passava, a Chapecoense era mais ousada para buscar o gol que lhe daria o título. Aos 11 minutos, Neilson chutou cruzado e Andrey defendeu. No rebote, Marcos Alexandre mandou pra fora a chance do Verdão. Andrey era o “cara” do Criciúma. E foi com a cara que ele salvou um gol da Chapecoense aos 14 minutos. Aloísio arrancou com a bola dominada, chutou em cima do zagueiro Rogélio e, na sobra, Neilson chutou a bola no rosto do goleiro tricolor. O técnico Edson Gaúcho percebeu que o ataque do Criciúma estava inativo e colocou Talles Cunha no lugar de Fábio Santana aos 16 minutos. Logo depois, Mauro Ovelha colocou Neném no lugar de De Lazzari e saiu o gol da Chapecoense. Aos 23 minutos, Neném cobrou falta em direção à área e o volante Carlinhos Santos cabeceou contra o próprio gol: 1 a 0, para delírio da torcida verde. Com a vantagem, restou à Chapecoense se defender até o final do ataque desesperado do Criciúma. O goleiro Rodolpho era soberano pelo alto dentro da área e garantiu o título para o Verdão.
FICHA TÉCNICA:
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC).
Data: 15/05/2011 (domingo).
Horário: 16h (de Brasília).
Arbitragem: Paulo Henrique de Godoy Bezerra (CBF), auxiliado por Kleber Lúcio Gil (Asp-FIFA) e Marco Antônio Martins (CBF).
Cartões amarelos: Mika, Roni, Fábio Santana, Rogélio, Pirão, Schwenck (Criciúma); De Lazzari, Cleverson, Thoni, Aloisio, Neném (Chapecoense).
Gols: Carlinhos Santos [contra], aos 23’/2º tempo (Chapecoense).
Chapecoense Rodolpho; Dema, De Lazzari (Neném) e Diogo Roque; Thoni, Everton Garroni (Everton Cezar), Marcos Alexandre, Cleverson (Kleber Goiano) e Badé; Neílson e Aloísio. Técnico: Mauro Ovelha.
Criciúma Andrey; Fábio Santana (Talles Cunha), Nirley (Rogélio), Toninho e Pirão; Henik, Carlinhos Santos, Mika (Pedro Carmona) e Diogo Oliveira; Roni e Schwenck. Técnico: Edson Gaúcho.
0 comentários:
Postar um comentário